Jack Kerouac morreu há 45 anos

30 10 2014

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No dia 21 de outubro de 1969, faleceu Jack Kerouac: escritor norte-americano, criador do termo beat que denominou uma geração literária surgida nos anos 50. A sua obra narrativa, sobretudo “On the Road” (1957), encarnou as experiências e desejos de liberdade dessa geração, representada também por Allen Ginsberg e William Burroughs, entre outros. Por António José André.

Jack Kerouac nasceu, dia 12 de março de 1922, em Massachusetts (EUA). Destacou-se como atleta na juventude, tendo recebido uma bolsa pelos méritos como jogador de futebol americano, para estudar na Universidade de Columbia. Uma lesão impediu-lhe uma promissora carreira como desportista, mas impulsionou-o para uma existência mais inspiradora.

Começou a escrever aos dezassete anos. Entre as suas primeiras influências estiveram Ernest Hemingway, Fedor Dostoievsky, Tom Wolfe e Jack London, até descobrir Henry Miller, que considerou como o seu mestre. As experiências de vida, onde se misturaram o mundo do jazz, as drogas e o sexo proporcionaram-lhe material suficiente para desenvolver a sua obra literária.

As suas obras mais conhecidas, para além da supracitada “On The Road”, são: “Os Vagabundos de Dharma” (1958), “Os Subterrâneos” (1958), “Doutor Sax” (1959), “Big Sur” (1962) e “Anjos da Desolação” (1965). Kerouac também escreveu obras poéticas: “Mexico City Blues” (1959) e “O Livro dos Sonhos” (1961).
Famoso e reconhecido por várias gerações, mas os excessos alcoólicos acabaram por precipitar o seu fim, acabando por falecer aos 47 anos.

Leia mais em: http://www.jackkerouac.com/


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